domingo, setembro 07, 2008

Pequim Paraolímpica

Investimento nas Paraolimpíadas contempla de adaptações estruturais até oficinas de assistência a deficientes.

Ailim Braz e Luciano Franklin,
de Pequim.

Pequim continua em festa e nem mesmo os 12 dias que separaram os Jogos Olímpicos dos Paraolímpicos esfriaram o ritmo esportivo na cidade. Nas últimas duas semanas, a prefeitura local e o Comitê Organizador dos Jogos (BOCOG) fizeram os ajustes finais para receber os mais de 30 mil torcedores e quatro mil atletas esperados para os jogos iniciados neste fim de semana.

A recepção no aeroporto, as bandeiras espalhadas nas avenidas e ruas, os cartazes e as fotos nos outdoors. Somados à promessa de fazer da XIII Paraolimpíada um evento de grande magnitude, os chineses tem recebido de braços abertos os turistas e as pessoas com necessidades especiais.

Além das transformações visuais ou estéticas, Pequim passou por modificações estruturais para facilitar a locomoção. As calçadas, por exemplo, foram rebaixadas para dar acesso aos cadeirantes. No metrô, rampas eletrônicas móveis estão à disposição de quem precisar. Já os voluntários, os atletas e os acompanhantes, têm passado por oficinas de treinamento com o objetivo de ajudar a assistência e a convivência com os deficientes.

Para o chinês Tom Wang, recepcionista de um hotel na região central de Pequim, tanto as Olimpíadas como as Paraolimpíadas são eventos de grande importância para a cidade. Além de incentivar o turismo e desenvolver a economia, os Jogos têm sido tratados da mesma forma pelo governo. “Gostaria muito de prestigiar os Jogos, mas, até agora, só consegui conhecer o Ninho de Pássaro e o Cubo d’Água pela televisão”, lamenta o recepcionista, impedido de ir aos estádios devido ao aumento do trabalho no hotel nesse período.

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