segunda-feira, setembro 08, 2008

Família na torcida

Luciano Franklin,
de Pequim

Para quem compete do outro lado do mundo todo apoio é bem-vindo, principalmente se estiver nas arquibancadas dos ginásios. O nadador André Brasil tem sorte dupla. Além de ouvir "Vai Brasil" da torcida no centro aquático, pode contar com o grito da mãe Tânia e da tia Salete que prestigiam a performance do nadador nas piscinas do Cubo D'Água.

foto: Luciano Franklin
As duas chegaram em Pequim no dia 5 de Setembro e ficarão até o final dos jogos Paraolímpicos. "A sensação de estar aqui é ótima ", comentam as familiares do nadador que estão felizes por André estar em sua primeira paraolimpíada. Elas acompanham Dé, como gostam de chamá-lo, desde 2005. Durante o Parapan formaram com outras mães o grupo Mães de Atletas Parolímpicos Torcem Juntas. Em referência ao grupo, trouxeram até um cartaz, porém a sua dimensão, impediu que fosse mostrado. "Gostaríamos de estar juntas nos jogos, entretanto não estamos conseguindo devido ao horário das competições e normalmente os lugares são diferenciados e não podemos guardar como fazíamos no Parapan.

Como boas torcedoras trouxeram a bandeira do Brasil e outros dois cartazes. O primeiro, com a foto da família de André traz a frase "Nós amamos você" escrita em mandarim e em português, assinada pela torcida organizada canhotinha de ouro ou TOCO. No segundo cartaz, "Boa sorte Brasil", também escrito nas duas línguas. A mãe acredita que André tem muitas chances de medalhas porque ele realmente nada muito bem.

Nem todos os para-atletas podem contar com os familiares nas provas. O nadador Daniel Dias, por exemplo, na ausência de seus parentes teve do técnico Marcos Rojo, o Marcão, o apoio e a ajuda necessária para competir bem. Outros nadadores, como Gabriel Feiten, contam somente com a participação mãe.

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