Geyzon Lenin,de Pequim
Foto: Geyzon Lenin
Oscar Pistorius ficou com ouro na prova dos 100m, classe T44 com o tempo de 11s17, hoje (9), no Ninho de Pássaro. O atleta largou por último e só conseguiu ultrapassar o americano Jerome Singleton medalha de prata no final. O vencedor foi decido pelo foto finish. O bronze foi para Brian Frasure dos Estados Unidos.
Para Pistorius, sua vitória serviu de exemplo para todos os deficientes."Pessoas com necessidades especiais têm muitas habilidades e condições para lutar por um objetivo. Eu sou um deles e me tornei um exemplo para todos", disse. Ele fez questão de lembrar de todos os familiares, amigos e colegas que o apoiaram.
A disputa dos 100m rasos tinha todos os olhos voltados para ele, Oscar Pistorius. O sul-africano foi proibido de correr no começo do ano, pela Federação Internacional de Atletismo, (IAAF, sigla em inglês). O órgão alegava que as próteses usadas na competição dariam 25% de vantagem para o corredor. Oscar fez as impressionantes marcas nos 100 metros (10,91 segundos), nos 200 metros (21,58 segundos) e nos 400 metros (46,34 segundos) para um corredor com deficiência.
A polêmica do caso levou Pistorius à fama. Sua história teve tanta repercussão que ele foi eleito umas das 20 pessoas mais influentes do mundo pela Revista Times e Holywood manifestou o interesse de fazer um filme com o atleta.
O competidor que conquistou três medalhas em Atenas, nasceu sem a fíbula que fica na parte inferior das pernas. Com 11 meses, amputou ambas as pernas abaixo dos joelhos e começou a usar próteses que eram trocadas a cada nove meses.
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